O georreferenciamento automático é realizado nos registros do Brasil que não têm coordenadas geográficas, mas têm o nome do município. Registros que tiveram os valores das coordenadas geográficas bloqueados não são georreferenciados pela ferramenta, respeitando a decisão do curador de classificá-los como dados sensíveis. O sistema utiliza a coordenada do ponto da sede municipal adotada pelo IBGE.

Registros "suspeitos" são aqueles cuja coordenada geográfica associada aos dados de país, estado e/ou município não é consistente com as informações da base do IBGE. São dados cujo ponto de ocorrência, p.ex. não cai no espaço geográfico registrado pela coleção. O sistema não analisa se a espécie é terrestre ou aquática. Se um registro tem como país "Brasil" e o ponto cair dentro do mar territorial brasileiro ele não será um registro suspeito independentemente da espécie, pois em termos geográficos, não há inconsistência. Ao mesmo tempo, dados históricos com dados municipais não atualizados podem ser classificados como "suspeitos" apesar da coordenada geográfica eventualmente estar correta.

Ao selecionar as opções para filtrar dados, se o usuário selecionar:

Na visualização dos dados como tabelas (html ou Excel), o sistema agora apresenta dois conjuntos para coordenadas geográficas: Longitude/Latitude/Precisão da coordenada e Long munic/Lat munic/Erro max(mt). O primeiro conjunto se refere aos dados registrados nas coleções, enquanto os valores "munic" são coordenadas atribuídas pela ferramenta com base no banco de dados de município do IBGE.

Na visualização dos dados como arquivo html, os registros suspeitos apresentam um ícone de uma bandeira para alertar o usuário. Como arquivo Excel, o sistema apresenta mais uma coluna denominada "geo suspeito" com valores iguais a "0" (zero) ou "1" (um), onde um representa o registro suspeito.